O segundo semestre já começou, mas as transferências ainda prometem mexer com o cenário, principalmente visando o ano de 2010 para os atletas da FEFISA. Nessa metade de ano, três atletas da FEFISA negociaram com alguns clubes, paralelamente as atuações na faculdade.
A negociação que gerou mais repercussão, foi a volta do armador esquerdo Bruno Gardenal à equipe de São Caetano, para jogar a Liga Nacional e disputar os Jogos Abertos do Interior. O camisa 18, saiu de Suzano e retornou a equipe do ABC paulista, em busca de mais visibilidade no cenário nacional.
O armador Renato, que estava sem clube, acertou com a equipe de Atibaia e agora junta-se ao companheiro Fabrício na busca do título dos Jogos Abertos. Renato se destacou nas partidas contra Atibaia na São Caetano Cup, e acertou com o técnico Ronaldo, com intermediação do supervisor Diego Luiz.
A situação mais inusitada, ficou por conta do central Lucas, que defendeu as cores da Praia Grande nos Jogos Regionais em Santo André, enfrentando inclusive a equipe dona da casa comandada pelo técnico Marcão, e que tinha no elenco atletas como Darrel, Vladimir e Morto, e acabou acertando sua ida para a equipe de Suzano, que mantém convênio com a arqui-rival UniSant'anna. Mesmo sem poder jogar os Abertos, pelo fato de já ter defendido a equipe do litoral sul, o camisa 10 da FEFISA irá fazer parte do grupo que disputará a Copa Ouro, da Federação Paulista.
Lucas declarou:
' É uma situação nova, daria até um filme: 'Dormindo com o inimigo' pois agora eu faço parte do grupo onde a maioria dos atletas são da UniSant'anna, alguns treinos são na própria universidade na zona norte, e alguns meninos tiram um sarro da hegemonia deles contra agente, mas é uma coisa saudável. O Gardenal passou por isso no primeiro semestre, e agora eu espero substituí-lo a altura. '
Ao ser questionado se haveria problemas em jogar ao lado de 'medalhões' do handebol, como o pivô Cão, os meias China e Júnior, o goleiro Gerônimo, Lucas foi direto:
' É com prazer que eu atuarei ao lado de grandes vencedores do handebol, com passagens por seleção e currículos invejáveis, mas eu serei apenas mais um soldado, e não um tenente. '
O supervisor Diego, temendo o assédio cada vez maior disse:
' É legal que tenhamos nossos atletas valorizados, pois isso eleva também o nome da FEFISA. Mas temos de nos policiar para não perdermos os principais jogadores para as nossas concorrentes diretas. É bom para eles jogar na FEFISA pois não existe a cobrança a base de ameaças de corte de bolsa e outros absurdos que eu já vi acontecer por aí. Aqui o atleta tem o total respaldo da comissão, a amizade fora de quadra entre eles, o bom contato com a coordenação e outras coisas que fazem da FEFISA uma equipe diferente. '
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