segunda-feira, 22 de junho de 2009

Que venha a Politécnica!!!




FEFISA vence a Medicina USP e está na final da Liga Paulista Universitária!

Nem mesmo o título do INTEREF acalmou os ânimos na FEFISA. Nesse domingo, a equipe do técnico Marcão já enfrentou a Medicina USP pela semi-final da Liga. Tido como um grande clássico do universitário, FEFISA e Medicina fizeram um jogo tenso, com muita catimba e provocação dentro de quadra.
De um lado, a Medicina usava suas jogadas treinadas pelo técnico Álvaro, baseadas em movimentações das equipes do Pinheiros e da Hebraica. Com uma defesa alta, dificultando o trabalho do ataque da FEFISA, mas esbarrando nos talentos individuais do adversário.
Já do lado da FEFISA, uma defesa consistente, aguerrida contando com a boa atuação de seus goleiros, facilitou para que o jogo fluísse bem. Não tão bem como nas últimas apresentações no INTEREF, mas o suficiente para vencer o jogo.
As jogadas de ataque da FEFISA não encaixavam, e aos poucos irritava o técnico Marcão, que esbrevejou com o ponta Speedy, que errou um arremesso cara a cara, além de um passe para o pivô no contra ataque.
No entanto, após a bronca o mais novo da equipe titular, acertou a mão e ajudou a FEFISA a construir o placar.

Speedy disse após o jogo:

' Estamos vindo de uma sequência muito desgastante de jogos, tanto fisica quanto psicológicamente. São todos jogos decisivos, junto ao período de provas da faculdade, em menos de um mês. É natural a oscilação, a bronca do Marcão, mas tenho que me acostumar pois a pressão a cada dia será maior aqui na FEFISA. '

O lance inusitado aconteceu aos 10 do segundo tempo, quando o camisa 10 Lucas foi agredido ao tentar um arremesso de 6 metros. O armador esquerdo da Medicina USP foi expulso direto, e após reclamar com a arbitragem, foi tirar satisfação com o central da FEFISA, alegando ter sido xingado.
A confusão começou e os atletas da Medicina USP revoltados partiram para cima do camisa 10 da FEFISA, que foi retirado da confusão e também acabou expulso.

Na saída, Lucas disse:

' O cara poderia ter me machucado feio. Foi reação expontânea eu xingar ele. Sei que eu errei, causei tumulto e prejudiquei minha equipe, só espero que ele também tenha a grandeza de assumir o erro num próximo encontro. '

Agora o central da FEFISA aguarda ansiosamente a súmula do jogo, na expectativa de conter um relatório que possa tirá-lo da decisão, no próximo domingo. Alegando inocência ele disse:

' Tenho certeza de que o que eu fiz não é cabível de suspensão. Tenho a consciência tranquila, mas sempre fica aquela expectativa. Meu único arrependimento é de ter prejudicado o grupo no decorrer da partida, mas vamos sentar essa semana e conversar direitinho com a comissão. '

É a terceira edição seguida da Liga, em que a FEFISA deixa a Medicina USP pelo caminho. Em 2008, no primeiro semestre, a FEFISA bateu a Medicina também na semi final, no ginásio do Camilópolis, no jogo marcado pelo atraso da maioria dos atletas da FEFISA.
Já no segundo semestre, a grande final foi contra os futuros médicos, e novamente a FEFISA saiu vitoriosa de quadra. Pintou freguesia?

No próximo domingo, o adversário será a também rival Politécnica/ USP, com horário ainda indefinido. A Poli foi adversária da FEFISA, na fase de grupos, e complicou a estréia daatual bi-campeã da Liga.
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Feminino também vence, e assim como masculino enfrenta a Poli na final!

A exemplo do masculino, a equipe feminina da FEFISA venceu a Medicina Santos e avançou a final da Liga Paulista 2009.
Vindo também de um título do INTEREF, só que dessa vez sobre a rival UniSant'anna, a equipe do técnico Ricardo Destra atropelou as futuras médicas da baixada santista.
O placar de 33 x 05 mostra claramente a diferença entre as equipes, ainda que tenha sido feito rodízio total pela FEFISA.
No primeiro tempo a FEFISA sofreu apenas 1 gol, porém havia uma defesa mais sólida em quadra, com as chamadas titulares, incluindo Bárbara e Letícia, as federadas que atuaram na decisão do INTEREF. Na segunda etapa, a média de gols adversária aumentou, mas nem o mínimo suficiente para comparar com a da atual bi-campeã FEFISA.

O destaque ficou para a pivô Yohana que após reclamar da falta de um posição fixa, encontrou o caminho do gol por cinco vezes e saiu muito elogiada pela equipe, para orgulho de sua mãe na arquibancada.
'Tia Ivete' como é chamada pelas equipes da FEFISA, vibrava a cada gol da FEFISA, mas quando era um tento marcado por sua filha, o delírio tomava conta. Essa vibração habitual dela, rendeu muitas risadas e brincadeiras, e hoje ela é tida como uma mãezona de todo o grupo, tanto do masculino como do feminino.


Um dos 'filhos' dela, o armador Pinta declarou:

' Não tenho como agradecer a Tia Ivete por tudo que ela me fez e sempre faz. Todas as palavras de confiança, todas as ajudas de diversas formas. Enfim.. Uma mãezona mesmo, e espero que possamos continuar dando alegrias para ela, pois pelo bom coração dela, ela merece. '

No feminino, a FEFISA também faz a grande final contra a Politécnica, no próximo domingo, ainda sem horário definido.

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